A encefalite é uma inflamação neurológica que pode ocasionar lesão cerebral permanente. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 500 mil crianças e adultos são afetados pela doença todos os anos. Isso corresponde a uma pessoa a cada minuto.
Pouco se sabe sobre esse distúrbio, que em muitos países tem maior incidência do que a esclerose múltipla, doença do neurônio motor (ELA), meningite bacteriana e paralisia cerebral. Acredita-se que grande parte dos casos ocorre por meio de infecção viral. Também há casos de infecções por bactérias, parasitas, fungos e condições inflamatórias não infecciosas.
De acordo com o neurologista da Clínica de Transição Paulo de Tarso, Dr. Diego Dorim, o tratamento da encefalite depende da causa definida: “se houver processo infeccioso, é realizado com o uso de antibióticos. Já no método inflamatório não infeccioso, é utilizado corticoide. Sempre que um paciente apresentar um quadro de alteração da consciência, seja por sonolência excessiva ou confusão mental, alteração de força e da fala, visão dupla e crise convulsiva, a melhor opção é uma avaliação médica com o neurologista para verificar se o caso é encefalite”.
Dr. Diego Dorim esclarece ainda que quando o diagnóstico e o tratamento são tardios algumas sequelas podem permanecer. E, nesses casos, a reabilitação numa instituição de saúde de transição será de extrema importância para a recuperação das funcionalidades do paciente e para garantir uma melhor qualidade de vida.
A Clínica de Transição Paulo de Tarso recebe pacientes que tiveram encefalite e que ficaram com alguma sequela e precisam de reabilitação.