Fevereiro Roxo chama atenção da população não só sobre o Alzheimer, mas também ao lúpus e a fibromialgia
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa e quem recebe o diagnóstico perde aos poucos algumas funções do cérebro, como a memória, as habilidades linguísticas e, até mesmo, a capacidade de cuidar de si mesmo. De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer, a doença afeta cerca de 1,2 milhão de brasileiros. Para convidar a população a refletir sobre a importância de proporcionar qualidade de vida para pessoas com Alzheimer e outras doenças crônicas, como o lúpus e a fibromialgia, foi proposta a campanha “Fevereiro Roxo”.
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa e quem recebe o diagnóstico perde aos poucos algumas funções do cérebro, como a memória, as habilidades linguísticas e, até mesmo, a capacidade de cuidar de si mesmo. Considerada uma doença inflamatória autoimune, o lúpus ocorre quando o próprio sistema imunológico ataca tecidos saudáveis do corpo por engano. Já a fibromialgia é uma doença reumatológica, caracterizada pelo aparecimento de dor muscular crônica e generalizada, acompanhada de sintomas como fadiga, alterações de sono, memória e humor.
O neurologista da Clínica de Transição Paulo de Tarso, Dr. Diego Dorim, explica que o principal sintoma do Alzheimer é o esquecimento, principalmente, aquele conhecido como memória episódica de fatos recentes: “o paciente lembra muito bem das lembranças antigas, mas das recentes não. Para diagnosticar o Alzheimer, é necessário realizar consulta, exame físico e várias avaliações cognitivas. Não há cura, mas o uso de medicamentos é imprescindível para o bem-estar do paciente. A prática de atividades físicas para ganho de força e aeróbica – combinada com uma alimentação saudável rica em carnes brancas, oleaginosas, frutas, verduras, grãos integrais – colaboram no tratamento, além das atividades intelectuais, que estimulam o aprendizado de novas tarefas, e as lúdicas, entre elas pintura, artesanato e marcenaria”.