A Esclerose Múltipla é uma doença inflamatória, neurodegenerativa e progressiva causada por uma reação do próprio corpo contra o sistema nervoso central. Suas causas ainda não são conhecidas e cada pessoa pode manifestá-la de forma diferente.
De acordo com o neurologista da Clínica de Transição Paulo de Tarso, Dr. Diego Dorim, “a Esclerose Múltipla afeta mulheres e homens, sendo mais frequente em mulheres entre 25 e 45 anos. Entre os sintomas mais comuns estão a alteração de força e de sensibilidade, desequilíbrio, perda ou retenção de fezes ou urina, vômitos e soluço de difícil controle, alterações da face, da voz e do olhar, visão dupla e redução da acuidade visual. O diagnóstico é feito com avaliação clínica associada às alterações no exame de ressonância magnética e liquor.
O tratamento do distúrbio na fase aguda é realizado com uso de corticoide venoso para reduzir o processo inflamatório agudo, seguido do uso de imunomoduladores, com o objetivo de diminuir a capacidade de lesão do corpo contra si mesmo. Além disso, a reabilitação é essencial ao paciente para minimizar as sequelas dos surtos. Com o tratamento correto, o paciente pode passar longos períodos sem crises e ter uma rotina ativa e com qualidade de vida. Para isso, é muito importante o diagnóstico rápido. Quanto mais cedo começar o tratamento, melhor. Se notar alguns desses sintomas recorrentemente, é importante não “deixar para lá” somente porque eles desapareceram. O ideal é procurar um neurologista para investigar o problema”.