O uso da toxina botulínica – conhecida popularmente como botox – vai muito além da questão estética. O medicamento é indicado para o tratamento de pacientes que sofrem de problemas neurológicos e sequelas motoras desencadeadas pelo AVC, paralisia cerebral ou traumatismo raquimedular. Ainda tem benefício do uso na distonia cervical. A sua aplicação é indicada para reduzir a espasticidade (mal que provoca rigidez excessiva na contração dos músculos), favorecendo a reabilitação e proporcionando o melhor desempenho no tratamento.
Saiba mais sobre o assunto com o neurologista da Clínica de Transição Paulo de Tarso, Dr. Diego Dorim:“ a toxina botulínica tem ampla aplicação em doenças neurológicas e/ou suas sequelas, visando o ganho funcional e, até mesmo, a redução da dor, posições anormais, facilitação do cuidado e da higiene. É uma alternativa terapêutica importante para os pacientes em processo de reabilitação motora e também para aqueles que estão em cuidados paliativos, que ganham qualidade de vida com a redução da dor na fase final de sua doença.
O uso da toxina trás diversos aspectos positivos na vida dos pacientes, reintegrando-o mais rápido às rotinas da vida diária. Além disso, facilita o trabalho da Fisioterapia e a aplicação da órtese com uma melhora na capacidade funcional para andar, redução de deformidades e da necessidade de intervenção cirúrgica para o tratamento, diminuindo a chance de complicações”.
Na Clínica de Transição Paulo de Tarso, esse tratamento tem feito a diferença na recuperação de muitos pacientes.