A disartria é uma alteração da fala provocada por um distúrbio neurológico, como um AVC, paralisia cerebral, esclerose múltipla, doença de Parkinson, entre outros transtornos neurológicos. Essa dificuldade resulta de um distúrbio no controle neuromuscular dos mecanismos de fala e podem comprometer as funções de fonação, respiração, articulação, ressonância e prosódia (melodia da fala) de forma isolada ou associada.
De acordo com a fonoaudióloga da Rede Paulo de Tarso, Yoná Silva, uma pessoa com essa condição pode não conseguir articular e pronunciar bem as palavras devido a uma alteração no sistema responsável pela fala, que pode proporcionar dificuldades na comunicação e isolamento social.
Yoná esclarece ainda que o tratamento da disartria depende da causa e de sua gravidade: “quando o paciente chega à Clínica de Transição Paulo de Tarso para reabilitar, ele é avaliado pela equipe de Fonoaudiologia que identifica quais as bases da disartria estão alteradas e, a partir daí, elabora um plano terapêutico individualizado. Cada paciente terá um exercício específico de acordo com o seu quadro clínico para melhorar a fala e proporcionar mais qualidade de vida. Essa proposta também é alinhada aos cuidados passados para a família e cuidadores, que irá potencializar os resultados”, finaliza a especialista.